Em assembleia realizada nesta segunda-feira, 23, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Urbano de São Paulo (SindMotoristas) aprovou o “estado de greve” da categoria, medida adotada antes da paralisação dos serviços. Também foram convocadas manifestações em terminais de ônibus da cidade de São Paulo para quarta-feira, 25, a partir das 14h.
O sindicato reivindica melhorias para a categoria, como reajuste salarial de 12,47%, vale-refeição de R$ 33 (unitário), participação nos lucros ou resultados de R$ 2.500, fim das escalas com uma hora para refeição sem remuneração e reajustes nos valores de benefícios, como seguro de vida e convênio médico.
Na sexta-feira, dia 20 de maio, aproximadamente onze garagens já haviam atrasado a saída dos coletivos na madrugada por conta de assembleias que foram convocadas de maneira “relâmpago”.
Valdevan Noventa, presidente do sindicato, comentou sobre a situação do setor. “Gananciosos e insensíveis, os concessionários do sistema do transporte público urbano de São Paulo não estão preocupados com as consequências do seu jogo sujo, o quanto isso pode afetar os condutores, usuários de ônibus e a população em geral”, disse.