O enorme incêndio que causou a destruição de um galpão em Embu das Artes na segunda-feira, 08, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), pode ter provocado danos ambientais. Segundo o órgão, a água residual do combate ao fogo foi para as galerias de águas pluviais.
Em nota enviada à reportagem do G1, a Cetesb afirmou que, além de estudar a severidade do dano, também verifica se a licença ambiental da empresa que utilizava o galpão para guardar livros e produtos químicos, estava em dia.
“A Agência da CETESB, em Embu das Artes, aguarda a liberação da área pelo Corpo de Bombeiros, para realizar uma inspeção no local e levantar os eventuais danos ambientais. A Agência também está verificando a situação da empresa junto à CETESB, com referente à regularidade da licença ambiental para funcionar e tomará as medidas administrativas que forem cabíveis, caso seja constatada alguma irregularidade ou infração à legislação ambiental”, afirmou o órgão.
A principal suspeita, apesar de ainda não confirmada, é de que o incêndio teria começado em virtude de um curto-circuito. Além disso, segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, materiais altamente inflamáveis, como resina fenólica e óleo desendripante, eram armazenados no local. As substâncias podem ter acelerado o grau de destruição do fogo.
Felizmente, apesar do enorme grau de destruição, nenhuma pessoa ficou ferida.