segunda-feira, novembro 18, 2024
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Justiça concede progressão para regime aberto e Anna Carolina Jatobá deixa a prisão

 

Condenada desde 2008 pela morte da enteada Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá foi solta na noite desta terça-feira, 20, após a Justiça conceder progressão para o regime aberto. Ela estava presa em Tremembé, no interior de São Paulo. A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração penitenciária (SAP).

De acordo com informações obtidas pelo G1, a decisão foi assinada pela juíza Márcia Domingues de Castro, das 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté. Com isso, Jatobá deixou a Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1, por volta das 19h45. Apesar de estar liberada desde 18h, Anna Carolina Jatobá aguardava a chegada de parentes para deixar a cadeia.

Condenada a 26 anos de prisão, ela cumpria sua pena há 15 anos. Desde 2017, Jatobá, por conta de sua progressão para o regime semiaberto, era beneficiada com “saidinhas” temporárias. Suas atividades fora da prisão, no entanto, eram discretas, sendo raramente vista andando nas ruas.

À época, ao ser submetida a testes para a progressão do regime, afirmou ser inocente e que desejava que a verdade sobre caso aparecesse. Também contou que planejava, assim que ganhasse a liberdade, buscar apoio familiar, manter o relacionamento com o marido Alexandre Nardoni e fazer um curso de moda para conseguir abrir um ateliê de costura – atividade essa que permitiu que Jatobá reduzisse sua pena.

Relembre o caso

Foto: Grizar Junior/Futura Press – Fernando Donasci/Folha Imagem/Dedoc

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram presos em 2008 e condenados em março de 2010 pela morte de Isabella Nardoni, então com cinco anos de idade. Após ser agredida, ela foi jogada da janela de um apartamento na zona norte da capital paulista.

Para o Ministério Público, Anna Jatobá teria asfixiado a menina, enquanto Alexandre jogou o corpo da filha pela janela. Antes do crime, o casal teria também cortado uma tela de proteção do apartamento.

Ambos negam o crime, alegando que uma pessoa entrou na residência e matou a criança. A defesa recorre no Supremo Tribunal Federal (STF).

Atualmente, Alexandre Nardoni, condenado a mais de 30 anos de cadeia, se encontra em regime semiaberto, concedido desde 2019. Com isso, ele também passou a ter direito às “saidinhas” temporárias.

 

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