Vacina brasileira contra a covid-19 começa a ser testada em humanos

 Vacina brasileira contra a covid-19 começa a ser testada em humanos

Imagem: Carlos Vieira/CB

A vacina brasileira contra a covid-19, desenvolvida pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz em Minas Gerais (Fiocruz Minas), começou a ser testadas em humanos. De acordo com informações, o imunizante SpiN-Tec foi financiado por diversas instituições brasileiras e tem como intuito dar autonomia para a produção nacional da vacina.

“Esse é mais um passo relevante do Brasil na direção de ter uma cadeia nacional de produção de imunobiológicos. O Ministério da Ciência e Tecnologia atua como fomentador desse desenvolvimento para que o resultado final dessas pesquisas possa ser revertido em autonomia nacional para a produção própria e atender às necessidades do sistema nacional de saúde”, disse o ministro Paulo Alvim à Assessoria de Imprensa do MCTI e da UFMG.

Além da participação da UFMG e da Fiocruz Minas, o estudo para a produção da vacina também conta com investimentos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além do apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Segundo os pesquisadores, os testes clínicos acontecerão em três etapas. As duas primeiras fases ocorrerão em Belo Horizonte, sendo primeira com 72 voluntários e a segunda com 360. Os testes serão realizados no modelo duplo-cego: parte dos voluntários integrará um grupo-controle, que receberá a vacina da AstraZeneca. Durante o estudo, cada participante ficará em acompanhamento por um ano. Após a conclusão das fases 1 e 2, relatório serão enviados para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) solicitando autorização para a terceira e última etapa dos testes, que reunirá de 4 a 5 mil voluntários de várias partes do país.

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