Idosos imunossuprimidos que moram na capital paulista já podem receber a 5º dose da vacina contra a covid-19. A campanha para esse grupo começou oficialmente na quarta-feira, 01.
De acordo com a prefeitura, além do documento original com foto, comprovante de endereço e a carteira de vacinação que foi entregue no dia em que o paciente tomou as primeiras doses, a pessoa deve também apresentar o comprovante da condição de risco. Essa comprovação pode ser feita com receitas médicas ou relatórios. Ambos devem possuir o carimbo médico e ter, no máximo, dois anos.
A quinta dose só pode ser tomada por quem recebeu a segunda dose adicional há mais de quatro meses.
Quem pode tomar a 5º dose?
Quem tem imunodeficiência primária grave;
Quem faz quimioterapia para câncer;
Quem é transplantado de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;
Quem vive com HIV/Aids;
Quem usa corticoides em doses maior ou igual a 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 dias ou mais;
Quem usa drogas modificadoras da resposta imune consideradas para fim de elegibilidade a dose adicional da vacina para pessoas imunossuprimidas: Metotrexato; Leflunomida; Micofenolato de mofetila; Azatiprina; Ciclofosfamida; Ciclosporina; Tacrolimus; 6-mercaptopurina;
Biológicos em geral (infliximabe, etanercept, humira, adalimumabe, tocilizumabe, Canakinumabe, golimumabe, certolizumabe, abatacepte, Secukinumabe, ustekinumabe); Inibidores da JAK (Tofacitinibe, baracitinibe e Upadacitinibe);
Quem faz terapia renal substitutiva (hemodiálise);
Quem tem doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).