quinta-feira, novembro 21, 2024
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Uma pessoa LGBTQIA+ é morta a cada 27 horas no Brasil

Um novo levantamento feito pelo Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+, em parceria com a Acontece Arte e Política LGBTI+, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), que foi divulgado na quarta-feira, 11, demonstra que o Brasil continua sendo um país perigoso para essa população. Segundo os dados, uma pessoa LGBTQIA+ é assassinada a cada 27 horas no país.

Em números absolutos, isso significa que em 2021, 316 mortes desse tipo foram registradas no Brasil. Apesar do número já ser assustador, os casos de assassinatos de pessoas LGBTQIA+ podem ser ainda maiores devido a subnotificação. Pela falta de dados oficiais, o levantamento foi feito com base em notícias e pedidos de ajuda em redes sociais.

Os crimes com maior incidência registrados foram os de homicídio e latrocínio. No primeiro caso, 262 foram as vítimas, enquanto no segundo, 23.

As maiores vítimas são os homens gays, que representam 45,89% dos óbitos. Em segundo lugar, aparecem travestis e mulheres trans, que correspondem a 44,62% das estatísticas. Lésbicas são 3,8% das vítimas, enquanto homens trans, 2,3%. Já as pessoas bissexuais, 1,9%.

A maioria das vítimas possuíam entre 20 e 29 anos. Além disso, 112 eram pretas ou pardas, e 127, brancas.

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