Após o anúncio de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, as forças israelenses intensificaram os bombardeios, resultando na morte de pelo menos 71 palestinos e deixando outros 200 feridos, conforme relatado pelas autoridades locais.
Apesar da escalada dos ataques, o Hamas reafirmou seu compromisso com o acordo de cessar-fogo mediado por países como Catar, Egito e Estados Unidos. Izzat al-Rishq, representante político do grupo, declarou que o Hamas está comprometido com o acordo anunciado pelos mediadores.
No entanto, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alegou que o Hamas teria feito exigências de última hora, colocando em dúvida a implementação do cessar-fogo. Autoridades israelenses informaram que o acordo não será oficial até que seja votado pelo gabinete, destacando a oposição de alguns membros que defendem a continuidade das operações militares.
Em comunicado, Netanyahu mencionou conversas com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e com o presidente eleito, Donald Trump, agradecendo o apoio na libertação de reféns e no avanço do acordo, sem fazer referência direta ao cessar-fogo.
O acordo de cessar-fogo prevê uma trégua inicial de seis semanas, com a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a libertação de 33 reféns mantidos pelo Hamas, em troca de prisioneiros palestinos detidos por Israel. A fase final do acordo inclui discussões sobre a formação de um governo alternativo em Gaza e planos para a reconstrução da região sem a participação do Hamas.
A comunidade internacional permanece atenta ao desenrolar dos acontecimentos, esperando que ambas as partes cumpram os termos acordados para pôr fim ao conflito e aliviar a crise humanitária na região.
