Segue acirrada a disputa pelo controle tanto da Câmara quanto do Senado dos Estados Unidos. Anteriormente à realização das eleições de meio de mandato, os republicanos alimentavam esperanças de que uma “onda vermelha” – cor símbolo do partido – daria uma vitória expressiva em dezenas de disputas, o que não se confirmou. Apesar das boas notícias para o partido de Trump, os democratas, de Joe Biden, ainda seguem no páreo, frustrando as expectativas do outro lado.
Até a última atualização da matéria, segundo informações do jornal norte-americano The New York Times, a disputa pelo Senado seguia apertada, com os democratas liderando com 48 cadeiras, enquanto os republicanos, 47. Na Câmara, no entanto, os republicanos dispunham de 198 cadeiras, enquanto os democratas, 174.
Ao todo, estão em votação 35 das 100 cadeiras para o Senado e 435 para a Câmara. São necessários 218 deputados e 51 senadores para obter o controle de cada uma das Casas. Em caso de empate em 50 a 50 na disputa pelo Senado, a vice-presidente Kamala Harris dará o voto de desempate.
Apesar do resultado favorável à oposição na Câmara, que até o momento a leva à vitória, a questão levantada é quão grande será a maioria formada. Com margem estreita, o partido deverá traçar estratégias para que consiga se manter unido em votações importantes. Apesar disso, os republicanos vão conquistando uma vitória que permite, entre outras coisas, travar a agenda legislativa dos democratas e impor investigações contra o governo de Joe Biden.
Além da disputa para o Senado e Câmara dos Representantes, 36 Estados também terão novos governadores. Um dos destaques foi a vitória de Ron DeSantis na Flórida, o que abre uma disputada interna pela candidatura à presidência dos EUA em 2024, isso porque o mesmo deverá medir forças com o ex-presidente Donald Trump, o mais famoso republicano de seu Estado.
*Matéria atualizada em 09/11/2022, às 13h40.
