A cobertura vacinal do sarampo vem preocupando autoridades de saúde devido a baixa procura pelo imunizante nos postos de saúde. Apesar de ainda não ter atingido o nível de 95%, que é tido como ideal, a capital paulista apresenta um dos melhores índices do estado. Em resposta ao questionamento da reportagem do Voz Diária, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo informou que, até o momento, 273.796 doses da vacina tríplice viral foram aplicadas no público elegível. Isso significa que 82% da população que faz parte do grupo prioritário se vacinou.
Infecciosa e transmissível, o sarampo atinge, em sua maioria, crianças. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os sintomas iniciais são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Há também o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. A doença pode também causar infecção nos ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte.
Por esse motivo, segundo aponta a Secretaria Municipal de Saúde, a vacinação das crianças de seis meses e menores de cinco anos de idade é tão importante.
“A SMS reforça que o sarampo é uma doença imunoprevenível e a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é a única forma de prevenir a ocorrência da doença na população”, disse em nota a pasta.
Devido a procura ainda não ser a ideal, a campanha, que terminaria nesta semana, foi prorrogada até o dia 24 de junho. Ela acontece em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da capital de segunda a sexta-feira das 07h às 19h.
