Uma das mais famosas obras de arte do mundo, La Gioconda – ou Mona Lisa, como a obra é mais conhecida no Brasil – ganhou os noticiários nos últimos dias. No domingo, 31, um homem disfarçado com uma peruca e usando uma cadeira de rodas, atirou uma torta no quadro e foi preso. Graças ao vidro de proteção, a obra saiu ilesa do ataque. O episódio aconteceu no Museu do Louvre, em Paris.
Porém, não somente de tortada a obra histórica de Leonardo da Vinci tenta resistir, durante o tempo. Há relatos na história de que num passado longínquo, assim que foi adquirida por Francisco 10, rei da França, a obra acabou indo parar no banheiro do monarca.
No ano de 1911, Vincenzo Peruggia roubou o famoso quadro sem que fosse necessário elaborar, para isso, algum plano engenhoso, digno de filme em Hollywood. O homem, que era funcionário do Louvre, conseguiu entrar e sair do museu enquanto o local estava fechado, sendo capturado somente dois anos depois, enquanto tentava entregar o quadro a Alfredo Geri, um vendedor de antiguidades da cidade de Florença, na Itália.
Em 1956, a obra sofreu outros dois ataques. O primeiro, com ácido, danificou severamente uma das partes inferiores da obra, necessitando passar por processo de restauração. O outro ataque, cometido por um homem boliviano, foi feito com uma pedra. O vidro ficou lascado, além de danificar uma parte no cotovelo esquerdo do retrato.
Já em 1974, Mona Lisa foi alvo de uma pichação enquanto estava exposta no Museu Nacional de Tóquio. Uma jovem espirrou uma tinta spray vermelha sobre o quadro como forma de protesto à proibição ao acesso para pessoas com deficiência ao local da exposição. A mulher acabou sendo presa e o quadro não sofreu danos.
Antes da tortada, o caso mais recente foi registrado em 2009, quando uma turista russa atirou uma xícara de chá em direção ao quadro, o que danificou o vidro que o protege. Após ser presa, a mulher confessou que decidiu tomar a atitude após ter a cidadania francesa negada.
Dessa vez, o homem, que se identificou como ativista ambiental, disse que agiu dessa maneira para que os demais “pensem no planeta, nas pessoas que estão destruindo o planeta“.