Casos de varíola dos macacos aumentam no mundo; governo brasileiro cria comissão para acompanhar situação no país

Com a disseminação da varíola dos macacos em todo o mundo, o governo brasileiro iniciou a formação de uma comissão atrelada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para acompanhar o registro de possíveis casos no país. A Câmara Técnica Temporária de Pesquisa, denominada como CâmaraPox MCTI, conta com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Feevale.

Segundo a pasta, a comissão, além de monitorar a situação no Brasil, também trabalha para criar estratégias e desenvolver tecnologias de combate ao monkeypox (vírus que causa a varíola do macaco).

Apesar do país ainda não ter tido registro de nenhum caso, o alastramento da doença é motivo de alerta. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 92 casos foram confirmados e 28 suspeitos já foram identificados no mundo.

As pessoas infectadas sentem febre, dor de cabeça e dores musculares. Além disso, há formação de feridas na pele que começam no rosto e costumam se espalhar para o resto do corpo, principalmente nas mãos e nos pés.

Apesar de não existir vacina para a doença, que é transmitida do animal para o homem, ou também por fluidos corporais entre uma pessoa infectada e outra que não tem o vírus, a OMS salienta que o imunizante contra a varíola normal tem até 85% de eficácia contra a doença.