São Paulo passou a registrar aumento na porcentagem de testes positivos e alta de hospitalizações nos últimos dias, reacendendo a preocupação de uma quarta onda da pandemia.
Especialistas observaram a RT (taxa de transmissão) e constataram crescimento da doença no país. Os cientistas consideram o número 1 como o teto do RT. Com esse número, é como se cada pessoa infectada pudesse contaminar outra, o que tecnicamente mantém uma estabilidade dos casos.
A meta, para tanto, é que esse número fique inferior a 1 pois, caso ele venha a ultrapassar esse nível, cada doente poderá contaminar mais de uma pessoa.
O Brasil já iniciou 2022 em meio à terceira onda da pandemia, atingindo um pico de RT de 2,1 em fevereiro. Mesmo com a queda dos índices e estabilidade nos casos em março, foi em 09 de maio que os números voltaram a romper o teto e não pararam de sofrer elevação.
Atualmente, a taxa de transmissão (RT) ultrapassou a marca em quatro de cinco regiões do pais:
- Centro-Oeste: 1,29
- Sudeste: 1,26
- Sul: 1,26
- Nordeste: 1,13
- Norte: 0,82
No estado de São Paulo, somente 22 macrorregiões possuem índice abaixo de 1, sendo elas: Grande São Paulo Sudoeste, Barretos e São João da Boa Vista. Na média, porém, a taxa de transmissão paulista está em 1,15.
* Com informações da UOL.